Análise| Ninja Gaiden 3
Sáb Abr 07 2012, 23:36
Ninja Gaiden III
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem][Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] alt=""/>
Ninja Ryu Hayabusa retorna no primeiro jogo da série após saída de seu criador, Tomonobu Itagaki.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem][Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] alt=""/>
Ninja Ryu Hayabusa retorna no primeiro jogo da série após saída de seu criador, Tomonobu Itagaki.
Desenvolvedora:
Team Ninja- Lançamento:
20/03/2012 - Distribuidora:
Tecmo - Suporte:
1 jogador, cartão de memória - Gênero:
[url=http://jogos.uol.com.br/busca/index.htm?busca=Beat'em up]
Beat'em up
[/url]
- Pontos Positivos
- Brutal
- Cooperativo gratificante
- Pontos Negativos
- Fácil demais
- Falta de variedade
- História intrusiva na ação e sem inspiração
Considerações
A série “Ninja Gaiden” existe desde o fim dos anos 1980, e sempre foi
conhecida por sua altíssima dificuldade. Porém, com a saída de Tomonobu
Itagaki, que dirigiu os jogos em 3D da franquia, o Team Ninja perdeu o
rumo. O resultado é “Ninja Gaiden 3”, um game descaracterizado e sem
apego ao que foi construído ao longo dos anos.
Com história fraca, desafio algum e sem variação, este terceiro jogo
não vai agradar os fãs da franquia, mas pode agradar por algumas horas
quem quer apenas um jogo de ação simples e descompromissado. Mesmo
assim, é importante ter em mente que “Ninja Gaiden 3” tem uma história
fraca e desestimulante.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Ryu Hayabusa, o herói de “Ninja Gainden” retorna para salvar o mundo de
um louco terrorista que tem poderes sombrios. O herói vai utilizar suas
habilidades ninja para fatiar seus inimigos e todos que estiverem pela
frente enquanto lida com o terrorista e tenta se livrar de uma maldição
mortal.
“Ninja Gaiden 3” é o primeiro jogo da série em 3D sem a supervisão do
diretor Tomonobu Itagaki e tem a proposta de ser um jogo mais acessível
para novos jogadores. Exatamente por causa disso o jogo perdeu sua
principal característica que era o desafio acima do normal e menos
voltado à ação cinematográfica. Todas essas características ficaram de
lado e de tão fácil, ficou desestimulante e previsível.
Esta é uma nova era para a franquia "Ninja Gaiden" e isso é algo que os fãs realmente não vão gostar.
Pontos Positivos
- Brutal “Ninja Gaiden 3” é um game muito, mas muito brutal e sanguinolento.
Grande parte disse se deve aos inúmeros Quick Time Events (QTE) que
surgem a todo instante no game. Dependendo do tipo de ataque (forte,
fraco ou combo aéreo) surge um botão que deve ser acionado para dar o
golpe final no inimigo e uma curta cena mostra a execução do inimigo.
Independente da forma que o infeliz morra, sempre vai existir muitos
litros de sangue esguichando pelos cortes de espada de Ryu Hayabusa. A
brutalidade, no entanto, pega leve e agora não existem mais membros
sendo decepados do corpo dos inimigos, como acontecia em “Ninja Gaiden
II”.
No final de cada estágio, Ryu e sua espada estão cobertos com sangue
dos adversários – por isso é bom deixar este jogo longe de pessoas que
se impressionam fácil com violência, como seus pais e avós. - Cooperativo gratificante O modo cooperativo online é muito divertido - na verdade, é muito mais
gratificante do que o modo solo. Tudo o que foi extirpado da campanha
está presente aqui, como a evolução das técnicas de combate.
Ficaram de fora os QTEs e o foco está direcionado apenas para o que
importa: golpes certeiros e muitos ninjas para serem mortos. A impressão
é que foi outra equipe, a mais próxima a Itagaki, que cuidou dessa
parte de “Ninja Gaiden 3” – mas ainda com muita misericórdia dos
jogadores. No final de cada partida você e seu amigo estarão satisfeitos
com a brincadeira e empolgados para uma segunda ou terceira rodada.
Pontos Negativos
- Fácil demais Sabe aquela história que dizia que “Ninja Gaiden 3” não seria um jogo
fácil? Pura balela. Este é sim o game mais fácil da franquia. Quem
terminou os outros games da série vai sentir que, mesmo na dificuldade
mais elevada, é brincadeira de criança e o modo normal nem ao menos se
esforça para ameaçar o jogador.
Você pode ir do início ao fim do game apenas apertando o botão de golpe
fraco e o de pulo. Tudo bem pensar em atrair novos usuários para a
franquia, mas até mesmo quem nunca chegou perto de um jogo de ação vai
sentir que este é muito fácil.
As batalhas com chefes não são difíceis, mas enigmáticas. Basta
descobrir o que fazer para concluir o combate com uma mão nas costas. O
pior é que depois de algum tempo você verá os mesmos chefes em pontos
mais avançados do jogo e sem mudar nada na forma de derrotá-los – é tudo
reciclado mesmo. - Falta de variedade Em “Ninja Gaiden 3” você só tem uma arma, a espada, e um Ninpo (magia).
Ou seja, nada daquele monte de armas que apareceram em “NGII”. Você vai
pegar sua espada e dar os mesmos combos do início ao fim do game, sem
nem mesmo a oportunidade de evoluir equipamentos ou aprender novos
golpes. - História intrusiva na ação e sem inspiração Depois de se acostumar com a falta de variedade de armas no jogo, logo
você sentirá que a história do jogo é muito intrusiva e atrapalha a
ação. Basta passar por uma área para assistir a uma cena. Os QTEs, que
mostram os golpes mais violentos do jogo, logo se tornam chatos e
repetitivos - e depois até irritantes.
A ideia do Team Ninja era transformar “Ninja Gaiden 3” em um filme de
ação interativo, só que o tiro saiu pela culatra e a todo instante
aparecem cenas que tiram o controle das mãos do jogador e quebram o
ritmo.
Até mesmo durante os estágios Ryu para de andar como um ninja assassino
e passeia calmamente pelo cenário com uma mão no ouvido e conversando
com comandantes japoneses para saber qual é o próximo passo a ser dado –
algo que Hayabusa nunca faria em sã consciência.
O pior de tudo é o enredo que não tem nada, mas nada mesmo, de
interessante. Além de ter que lidar com um louco terrorista que
amaldiçoou Hayabusa, o jogador terá que fingir que se importa com uma
pequena garota que está em uma base militar. Essa garotinha não fala uma
palavra sequer para fazer com que você se apegue a ela, tampouco a mãe
dela ou de qualquer outro personagem que você encontre.
Vídeo:
Fonte: Jogos.uol
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos