Três planetas similares à Terra podem ser mais promissores do que o Proxima-b
Sex Set 16 2016, 14:27
Proxima-b deixou todo mundo empolgado no mês passado. As notícias sobre um planeta similar à Terra em órbita da estrela mais próxima de nós causou grande impacto.
Porém, as maiores notícias e ainda mais empolgantes foram publicadas na última terça-feira (13). Um grupo de cientistas escreveu um trabalho que parece oferecer uma maior promessa da existência de vida além do nosso sistema solar… e logo.
Ele é chamado de ‘combinação vencedora”, por procurar traços de químicos da vida fora de nosso sistema solar, de acordo como pesquisador Julien de Wit, do Instituto Massachusetts de Tecnologia, um co-autor do estudo publicado no Nature.
Astrônomos da Universidade de Liege, na Bélgica – autores líderes do estudo Michael Gillon e Emmanuel Jehin – construíram o telescópio Trappist para observarem 60 das estrelas anãs ultra-frias mais próximas. Os astrônomos belgas foram capazes de encontrar três planetas do tamanho da Terra orbitando uma estrela anã próxima. Um destes planetas se encontra na zona habitável.
A estrela Trappist-1 é também a primeira anão fria que conseguiram encontrar.
Sendo tão próxima, bem como tão apagada, é possível estudar as atmosferas destes três exoplanetas temperados e finalmente procurar por sinais de vida.
“Por que estamos tentando detectar planetas como a Terra ao redor de estrelas pequenas e frias em nossa vizinhança solar?”, indagou o pesquisador Michael Gillon.
“A razão é simples: Sistemas ao redor destas pequenas estrelas são os únicos lugares onde podemos detectar a vida num exoplaneta do tamanho da Terra, contando com nossa tecnologia atual. Assim, se queremos encontrar vida em outros lugares do Universo, é por estas estrelas que devemos começar a procurar.”
Steve Howell, do Centro de Pesquisa Ames da NASA, liderou a equipe:
“Este sistema também será um bom alvo para muitos esforços detalhados de prosseguimento, especialmente aqueles que tentam caracterizar a atmosfera de um exoplaneta rochoso. Presumo que o Telescópio Espacial James Webb irá almejar este sistema e trabalhar para obter uma espectroscopia do trânsito dos planetas, particularmente do que está na zona habitável.”
Como os astrônomos localizam a vida em outros planetas? Uma das ferramentas que eles usam é a Espectroscopia de Trânsito, usada para encontrar elementos como o oxigênio e metano em outras atmosferas.
Todo o sistema de Trappist-1 e os planetas ao seu redor estão a aproximadamente 10 vezes mais longe do Sol do que Proxima Centauri e seu planeta similar à Terra, Proxima-b. Todavia, isto é muito perto se você considerar a escala galáctica.
“Poderemos não ver uma nano nave, como aquelas propostas a serem enviadas até Proxima-b pelo projeto de Stephen Hawking e Yuri Milner, de chegarem até Trappist-1 durante nosso tempo de vida. Essa jornada levaria 200 anos. Mas é possível que encontremos evidência de vida nos planetas Trappist muito antes de encontrarmos qualquer coisa tão interessante no Proxima-b”, escreveu a CNET.
Porém, as maiores notícias e ainda mais empolgantes foram publicadas na última terça-feira (13). Um grupo de cientistas escreveu um trabalho que parece oferecer uma maior promessa da existência de vida além do nosso sistema solar… e logo.
Ele é chamado de ‘combinação vencedora”, por procurar traços de químicos da vida fora de nosso sistema solar, de acordo como pesquisador Julien de Wit, do Instituto Massachusetts de Tecnologia, um co-autor do estudo publicado no Nature.
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Vista imaginada da superfície de um dos três planetas que orbita uma estrela anã fria a somente 40 anos-luz da Terra (M. Kornmesser/ESO)
Astrônomos da Universidade de Liege, na Bélgica – autores líderes do estudo Michael Gillon e Emmanuel Jehin – construíram o telescópio Trappist para observarem 60 das estrelas anãs ultra-frias mais próximas. Os astrônomos belgas foram capazes de encontrar três planetas do tamanho da Terra orbitando uma estrela anã próxima. Um destes planetas se encontra na zona habitável.
A estrela Trappist-1 é também a primeira anão fria que conseguiram encontrar.
Sendo tão próxima, bem como tão apagada, é possível estudar as atmosferas destes três exoplanetas temperados e finalmente procurar por sinais de vida.
“Por que estamos tentando detectar planetas como a Terra ao redor de estrelas pequenas e frias em nossa vizinhança solar?”, indagou o pesquisador Michael Gillon.
“A razão é simples: Sistemas ao redor destas pequenas estrelas são os únicos lugares onde podemos detectar a vida num exoplaneta do tamanho da Terra, contando com nossa tecnologia atual. Assim, se queremos encontrar vida em outros lugares do Universo, é por estas estrelas que devemos começar a procurar.”
Steve Howell, do Centro de Pesquisa Ames da NASA, liderou a equipe:
“Este sistema também será um bom alvo para muitos esforços detalhados de prosseguimento, especialmente aqueles que tentam caracterizar a atmosfera de um exoplaneta rochoso. Presumo que o Telescópio Espacial James Webb irá almejar este sistema e trabalhar para obter uma espectroscopia do trânsito dos planetas, particularmente do que está na zona habitável.”
Como os astrônomos localizam a vida em outros planetas? Uma das ferramentas que eles usam é a Espectroscopia de Trânsito, usada para encontrar elementos como o oxigênio e metano em outras atmosferas.
Todo o sistema de Trappist-1 e os planetas ao seu redor estão a aproximadamente 10 vezes mais longe do Sol do que Proxima Centauri e seu planeta similar à Terra, Proxima-b. Todavia, isto é muito perto se você considerar a escala galáctica.
“Poderemos não ver uma nano nave, como aquelas propostas a serem enviadas até Proxima-b pelo projeto de Stephen Hawking e Yuri Milner, de chegarem até Trappist-1 durante nosso tempo de vida. Essa jornada levaria 200 anos. Mas é possível que encontremos evidência de vida nos planetas Trappist muito antes de encontrarmos qualquer coisa tão interessante no Proxima-b”, escreveu a CNET.
Fonte
OVNI Hoje
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- Meteorito misterioso seria de lugar mais distante a já ter caído na Terra
- Intensifica-se a discussão sobre a existência de vida em Proxima b
- Mega-telescópio será capaz de estudar atmosfera dos sete planetas recém descobertos
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