Após repressão, ONU suspende Líbia do Conselho de Direitos Humanos
Ter Mar 01 2011, 18:46
A Assembleia Geral da ONU decidiu por unanimidade, nesta terça-feira (1º), suspender a Líbia
do Conselho de Direitos Humanos da entidade, por conta da violência
usada pelas forças de segurança do país contra manifestantes antigoverno
nas últimas semanas, que deixou centenas de mortos no país do norte da
África.
A assembleia de 192 membros aprovou a resolução de suspensão em
consenso, sem nenhuma votação, após o secretário-geral Ban Ki-moon pedir
ao grupo para "agir decisivamente" contra as ações do ditador Muammar
Kadhafi.
Kadhafi, no poder desde um golpe de estado em 1º de setembro de 1969,
segue cada vez mais pressionado pelos rebeldes antigoverno, que tomaram
boa parte do país a partir de Benghazi, no leste, e agora ameaçam a
capital, Trípoli.
Também cresce a pressão externa sobre o regime, que já sofreu deserções
de funcionários, diplomatas e líderes tribais e religiosos.
A princípio, segundo o Pentágono, as tropas teriam papel na retirada de
moradores em risco e na entrega de ajuda humanitária, mas as
autoridades americanas afirmam que "todas as opções", inclusive a
militar, seguem sobre a mesa para tratar da crise.
Transição
O governo de transição formado pela oposição da Líbia vai começar a
trabalhar no país mesmo se Kadhafi se negar a deixar o poder, afirmou
nesta terça-feira um diplomata líbio na ONU.
No entanto, ainda serão necessárias várias semanas para obrigar o
ditador a deixar o poder, advertiu Ibrahim Dabbashi, embaixador adjunto
da Líbia nas Nações Unidas.
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Manifestantes anti-Kadhafi protestam nesta terça-feira (1º) em frente à Embaixada da Líbia nos EUA, em Washington (Foto: AP)
Dabbashi foi um dos primeiros diplomatas líbios a desertar para protestar contra a violenta repressão aos opositores.
A oposição líbia anunciou no sábado a formação de um Conselho Nacional
Independente em Benghazi, encarregado de representar "todas as cidades
libertas da Líbia".
Este órgão será "a cara da Líbia durante o período de transição", declarou o porta-voz deste Conselho, Abdelhafez Ghoqa.
O governo de transição será formado "em breve" e começará a trabalhar,
embora Kadhafi continue controlando a capital, disse Dabbashi.
Fonte: G1.com
do Conselho de Direitos Humanos da entidade, por conta da violência
usada pelas forças de segurança do país contra manifestantes antigoverno
nas últimas semanas, que deixou centenas de mortos no país do norte da
África.
A assembleia de 192 membros aprovou a resolução de suspensão em
consenso, sem nenhuma votação, após o secretário-geral Ban Ki-moon pedir
ao grupo para "agir decisivamente" contra as ações do ditador Muammar
Kadhafi.
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Kadhafi, no poder desde um golpe de estado em 1º de setembro de 1969,
segue cada vez mais pressionado pelos rebeldes antigoverno, que tomaram
boa parte do país a partir de Benghazi, no leste, e agora ameaçam a
capital, Trípoli.
Também cresce a pressão externa sobre o regime, que já sofreu deserções
de funcionários, diplomatas e líderes tribais e religiosos.
A princípio, segundo o Pentágono, as tropas teriam papel na retirada de
moradores em risco e na entrega de ajuda humanitária, mas as
autoridades americanas afirmam que "todas as opções", inclusive a
militar, seguem sobre a mesa para tratar da crise.
Transição
O governo de transição formado pela oposição da Líbia vai começar a
trabalhar no país mesmo se Kadhafi se negar a deixar o poder, afirmou
nesta terça-feira um diplomata líbio na ONU.
No entanto, ainda serão necessárias várias semanas para obrigar o
ditador a deixar o poder, advertiu Ibrahim Dabbashi, embaixador adjunto
da Líbia nas Nações Unidas.
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Manifestantes anti-Kadhafi protestam nesta terça-feira (1º) em frente à Embaixada da Líbia nos EUA, em Washington (Foto: AP)
Dabbashi foi um dos primeiros diplomatas líbios a desertar para protestar contra a violenta repressão aos opositores.
A oposição líbia anunciou no sábado a formação de um Conselho Nacional
Independente em Benghazi, encarregado de representar "todas as cidades
libertas da Líbia".
Este órgão será "a cara da Líbia durante o período de transição", declarou o porta-voz deste Conselho, Abdelhafez Ghoqa.
O governo de transição será formado "em breve" e começará a trabalhar,
embora Kadhafi continue controlando a capital, disse Dabbashi.
Fonte: G1.com
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