Split/Second

Nenhum adjetivo relacionado a explosões diz o suficiente sobre este game.

Explosivo é pouco. Tudo o que havia sido dito a respeito de Split/Second não faz metade do efeito de uma versão demonstrativa. Foi a impressão que tivemos, pelo menos. Afinal de contas, mesmo acompanhando constantemente o desenvolvimento do título e sabendo dos planos dos desenvolvedores para ele, não imaginávamos que o misto de ação e corrida seria tão divertido.


Um pouco de tudo

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Não é novidade que os games de corrida tentem incorporar vários elementos de ação e de
comportamento reprovável para tornar a experiência mais excitante. Road Rash o fez há muito tempo, Mario Kart elevou a coisa toda a um nível ainda melhor e Split/Second promete capitalizar justamente no aspecto
que empolga os jogadores para criar algo absolutamente envolvente.

Assim como os jogos que mencionamos, este game coloca controles
bastante simples e diretos, sem muito lugar para configuração. Você
possui um acelerador, um freio e dois botões para ativar sequências tão
explosivas que parecem ter sido tiradas de um filme do Michael Bay — ou
ao menos foi a impressão que quase todos de nossa equipe, que tiveram a
oportunidade de presenciar os testes, tiveram.


Enquanto os Mario Karts da vida exploravam o lado “sacaneie seu
oponente” , Split/Second leva a coisa toda um passo adiante ao fazer com
que as trapalhadas não sejam apenas consequência de cascas de banana ou
cascos de tartaruga, mas de acidentes espetaculares. Torres de
comunicação caindo, aviões aterrissando sem trens de pouso em cima dos
competidores, pontes explodindo e abrindo rombos nas pistas... Quase
tudo é possível.

Aaaaaaaaaaah!

A onomatopeia acima exprime bem a sensação que você possui ao longo das
partidas — isso quando não está xingando copiosamente os oponentes e
seus respectivos parentes... Afinal de contas, se em um Road Rash você
leva um tombo e deve apenas subir na moto novamente, aqui o seu carro
explode espetacularmente enquanto todos assistem a seu infortúnio em
câmera lenta.

O objetivo ainda é ganhar as corridas, obviamente, mas isso é feito de
um jeito todo especial; e tão interativo que é impossível não se
encantar com a simplicidade do conceito. A ferramenta principal para
atingir a vitória é desencadear desastres espalhafatosos sobre os
adversários, isso já sabemos. Mas como fazer isso?

Existem três maneiras de preencher o medidor de “poder”, que é
utilizado para ativar os acidentes: fazer um “drifting” (ou seja,
derrapar com o carro), pegar o vácuo de outros corredores e pular. Essas
manobras aumentam gradualmente a quantidade de poder que você possui,
sendo que o medidor é dividido em três. Nos dois primeiros estágios,
você pode ativar desastres nível 1, que já servem para explodir
oponentes mas são de menor escala. Quando a parte final do medidor é
preenchida, no entanto, é possível realizar feitos espetaculares,
mudando até mesmo o traçado do circuito.

Como é possível perceber, das três formas de acumular poder, uma só é
possível quando não se está em primeiro — pegando o vácuo de outro — e
ela é a mais frequente. Ou seja, quem está atrás sempre tem mais chances
de armar ciladas para seus oponentes. Algo que deve ser sempre levado
em consideração quando se está correndo.



A pista da versão demo, especificamente, possuía vários atalhos,
caminhos alternativos e afins. Só que utilizá-los é sempre arriscado, já
que geralmente existem armadilhas nesses pontos que os oponentes podem
ativar quando quiserem. Assim, a escolha fica difícil: caminho longo e
mais seguro (mas não totalmente) ou caminho curto e arriscado? Esse tipo
de decisão adiciona uma profundidade maior ao título.

Além desses caminhos alternativos, pudemos conferir alguns dos
desastres previstos: antenas caindo sobre tanques de combustível e
explodindo tudo, prédios inteiros sendo detonados e arrasando vários
corredores de uma só vez... Até mesmo inocentes carros estacionados
podem irromper em chamas quando você está passando ao lado e
arremessá-lo contra a parede.

Tudo isso, é claro, não tira o competidor permanentemente da corrida.
Você perde algum tempo e depois é recolocado intacto de volta no
circuito. Aí é a sua vez de tentar sacanear os adversários que usaram a
oportunidade para ultrapassá-lo. E, obviamente, depois de sofrer uma
armação, ninguém está com espírito misericordioso.

Não é perfeito

Existem problemas, obviamente. A parte gráfica do título nos pareceu
bastante heterogênea, já que alguns elementos são muito interessantes
(os carros, os cenários e a grandiosidade dos eventos) mas outros deixam
a desejar (os detalhes, as animações e algumas texturas). Um trabalho
que ainda pode ser aprimorado até o final da produção, especialmente com
a aplicação de alguns filtros visuais.

O som é bastante interessante, mas na nossa opinião ainda poderia ser
um pouco mais enfático e bombástico. Afinal de contas, sempre existe
tanta coisa acontecendo na tela que alguns efeitos ficam em segundo
plano — e a trilha sonora muitas vezes não possui tanto impacto quanto
as explosões e capotagens. Ou seja, a atenção do jogador está nos
desastres, mas a música que acompanha não é tão impressionante quanto
eles, embora não seja ruim.

Split/Second pega aquilo que quase todo gamer gosta — ação, adrenalina e
emoção — e joga tudo em um jogo de corrida de carros que, devido à sua
falta inerente de realismo, permite muitas coisas que seriam
irrealizáveis em games tradicionais. Nós não estávamos tão empolgados a
respeito pois achávamos difícil que as promessas se cumprissem tão bem.
Mas a diversão da versão demonstrativa é tanta, mesmo jogando contra a
inteligência artificial, que mal podemos esperar para testar o
multiplayer completo.



Fonte: BaixakiJogos

curti muito so falta o xbox o jogo e a vontade

Iraaadooo essi jogo! bom post, gostei!

Realmente, foi um bom post !