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Max Payne 3 | a São Paulo carioca Empty Max Payne 3 | a São Paulo carioca

Qua Jan 11 2012, 10:38

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Max Payne 3 a São Paulo carioca

É interessante ver um jogo grande de uma empresa grande sendo
ambientado em um grande centro urbano brasileiro – e não em uma
floresta. É o caso de Max Payne 3, o retorno do policial trágico da
Rockstar Games.

O episódio traz o personagem para a capital de
São Paulo, onde ele dará encontrões nada amistosos tanto com a força
policial quanto com os bandidos que comandam o crime organizado da
cidade. E para reproduzir a experiência da maneira mais fiel possível,
os pesquisadores da Rockstar vieram passear por aqui.


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No seu blog oficial, a produtora fala sobre as visitas a
ruas, favelas e batalhões de polícia de São Paulo para sentir como
funcionam “coisas importantes como a cultura paulistana, a polícia, as
armas e outros elementos que não só vão contribuir para a narrativa
single-player do jogo, mas também para os ambientes e personagens do
single e do multiplayer”.

A pesquisa levou a Rockstar desde
pontos mais luxuosos, como a Avenida Morumbi, a Avenida Paulista e os
Jardins, até as quebradas mais quentes, como a Favela do Nove e o
glorioso Edifício São Vito, o “Treme Treme”, que era localizado no
centro da cidade e foi demolido no ano passado.

Milhares de
fotos foram tiradas para servir referência de clima e textura, a moda e
roupas locais foram escaneadas e um número diverso de paulistanos de
todos os estilos – desde cantores de bossa nova a campeões de jiu-jistu e
membros de gangues de favela – foram consultados e entrevistados para
explicar em detalhes o mundo fascinante e perigoso no qual o game se
ambienta.

Um esforço nobre, sem dúvida. E tudo bonito, com a
exceção de que os “tipos” mencionados pela Rockstar são, pelo menos para
os paulistas, estereótipos de carioca: cantor de bossa-nova, lutador de
jiu-jitsu e líder de gangue em favela. Não que eles não existam em São
Paulo, mas a Rockstar já tem dado algumas tropeçadas no quesito
“localização”: a internet já reclamou quando um funk carioca começou a
tocar em um dos trailers do jogo.

O que nos leva a outra parte
do estudo da empresa: os filmes. O blog oficial diz que a “Unidade de
Forças Especiais”, tropa policial fictícia do jogo, é “muito similar” às
equipes mostradas em filmes como Favela Rising, Ônibus 174, Tropa de
Elite, Tropa de Elite 2 e Carandiru – filmes em que o cenário é o Rio de
Janeiro, com exceção de Carandiru.

É preciosismo (ou até
bobagem) se incomodar com esse tipo de coisa? Uma pesquisa extensa, mas
que poderia ser mais fiel? Talvez. Para nós, que vivemos no Brasil, a
diferença entre Rio de Janeiro e São Paulo é clara, e isso provavelmente
não é tão óbvio para quem vê (e vem) de fora. São elementos sutis, mas
que ajudam a definir cada cidade.

Talvez isso nem importe tanto
para a Rockstar. A rigor, eles estão fazendo o jogo para o mundo, não
para os brasileiros, e ninguém no Canadá ou em Londres vai notar se os
pedestres de Max Payne 3 usarem um “sinistro” em vez de “meu” enquanto
andam por aí.

Max Payne 3 e sua São Paulo carioca chegam em março para PC, PS3 e 360.


Fonte: Kotaku
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