Perigo para a comunidade gamer brasileira [atualizado]
Sex Dez 31 2010, 10:52
Perigo para a comunidade gamer brasileira
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Quando
não estão ocupados demais aprovando aumentos incríveis nos próprios
salários, vários deputados estão criando e “apreciando” leis absurdas.
Uma, em especial, que avançou mais um pouquinho no Senado ontem, pode
criminalizar uma enorme parte dos jogos de videogame.
Já
havíamos falado do infame Projeto de Lei do Senado n° 170/06 por aqui. O
texto, de autoria do senador Valdir Raupp (PMDB-RO), diz que serão
proibidos, com penas duríssimas, qualquer jogo que incite a violência ou
discriminação contra culturas, costumes, religião, procedência
nacional, etc. Forçando a barra dá para criminalizar basicamente
qualquer jogo que envolva matar alguém não-alien. Detalhamos o genial
projeto do nobre senador, reeleito, aqui.
Eu costumo ignorar
projetos de leis absurdos. Há vários. Mas fiquei surpreso quando um
leitor nos avisou que a matéria foi ressuscitada e ganhou parecer
favorável na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado,
ontem. A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) gostou da ideia da lei, mas
sugeriu uma alteração importante: a substituição da palavra videogame
(“origem inglesa”) para “jogo eletrônico”. Quem quiser ficar
mau-humorado hoje pode ler o parecer da senadora, que diz, por exemplo:
Em
cumprimento a essa determinação judicial, o Departamento de Proteção e
Defesa do Consumidor, órgão ligado ao Ministério da Justiça, pediu que
os Procons estaduais e municipais fiscalizassem a venda e distribuição
dos referidos jogos Counter Strike e EverQuest. Diante disso, proibiram a
distribuição e a comercialização de livros, encartes, revistas, CDROM,
fitas de videogame ou computador desses referidos jogos.
Portanto,
as autoridades brasileiras têm entendido que esses jogos trazem a tônica
da violência que seriam capazes de formar indivíduos agressivos,
influindo sobre o psiquismo e reforçando atitudes agressivas em certos
indivíduos e grupos sociais
Há ainda um longo caminho para este
lixo percorrer no Senado, e depois ele ainda passa pela Câmara onde,
apesar de Tiriricas, há mais deputados que entendem de tecnologia e
afins. Uma hora ele será arquivado, com fé. Mas continuaremos
monitorando.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Quando
não estão ocupados demais aprovando aumentos incríveis nos próprios
salários, vários deputados estão criando e “apreciando” leis absurdas.
Uma, em especial, que avançou mais um pouquinho no Senado ontem, pode
criminalizar uma enorme parte dos jogos de videogame.
Já
havíamos falado do infame Projeto de Lei do Senado n° 170/06 por aqui. O
texto, de autoria do senador Valdir Raupp (PMDB-RO), diz que serão
proibidos, com penas duríssimas, qualquer jogo que incite a violência ou
discriminação contra culturas, costumes, religião, procedência
nacional, etc. Forçando a barra dá para criminalizar basicamente
qualquer jogo que envolva matar alguém não-alien. Detalhamos o genial
projeto do nobre senador, reeleito, aqui.
Eu costumo ignorar
projetos de leis absurdos. Há vários. Mas fiquei surpreso quando um
leitor nos avisou que a matéria foi ressuscitada e ganhou parecer
favorável na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado,
ontem. A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) gostou da ideia da lei, mas
sugeriu uma alteração importante: a substituição da palavra videogame
(“origem inglesa”) para “jogo eletrônico”. Quem quiser ficar
mau-humorado hoje pode ler o parecer da senadora, que diz, por exemplo:
Em
cumprimento a essa determinação judicial, o Departamento de Proteção e
Defesa do Consumidor, órgão ligado ao Ministério da Justiça, pediu que
os Procons estaduais e municipais fiscalizassem a venda e distribuição
dos referidos jogos Counter Strike e EverQuest. Diante disso, proibiram a
distribuição e a comercialização de livros, encartes, revistas, CDROM,
fitas de videogame ou computador desses referidos jogos.
Portanto,
as autoridades brasileiras têm entendido que esses jogos trazem a tônica
da violência que seriam capazes de formar indivíduos agressivos,
influindo sobre o psiquismo e reforçando atitudes agressivas em certos
indivíduos e grupos sociais
Há ainda um longo caminho para este
lixo percorrer no Senado, e depois ele ainda passa pela Câmara onde,
apesar de Tiriricas, há mais deputados que entendem de tecnologia e
afins. Uma hora ele será arquivado, com fé. Mas continuaremos
monitorando.
- Spoiler:
- Apesar
de ótimas e grandiosas iniciativas que visam melhorar o cenário gamer
aqui no Brasil, existe gente que está indo contra a maré.
O projeto de lei Nº 170 de 2006 do senador Valdir Raupp tem um conteúdo nada agradável:
Resumindo,
praticamente todos os games estariam proibidos de serem vendidos no
país, pois todos têm, de alguma forma, alguma ofensa à costumes,
tradição, religião ou símbolo de algum povo. Isso sem contar o fato de
que a avaliação do que é ou não uma ofensa é algo extremamente delicado e
particular.
O site Gamer Point conclama que os nossos
visitantes deixem aqui suas mensagens de protesto à este projeto que,
infelizmente, já está pronto para ser discutido na comissão responsável.
Enquanto isso, estaremos tomando nossas providências para levar o
clamor da comunidade gamer para os nossos políticos de alguma forma.
Este é o email do excelentíssimo senhor senador: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
E que curiosa esta matéria do G1 sobre o senador:
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Fonte: Gamerpoint, Gamevicio
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|