Epic Mickey

Epic Mickey está pronto. A nova empreitada de Warren Spector, o mesmo de Deus Ex e System Shock, já deve estar nas prensas e a caminho das lojas, bem a tempo para as compras de final de ano. Você certamente já sabe do que se trata e os envolvidos são velhos conhecidos, mesmo assim, Epic Mickey ainda guarda vários segredos para a sua estreia no dia 30 de novembro. Para quem não sabe exatamente o que está acontecendo, uma pequena recapitulação dos eventos. A Junction Point Studios, estúdio da Disney comandado pelo próprio Warren Spector, foi incumbido de trazer o fantástico mundo da Disney de volta para os video games. A resposta de Spector foi à altura do desafio. Na pele do camundongo Mickey, você viaja por regiões nunca dantes exploradas do mundo mágico da Disney, regiões habitadas por desenhos esquecidos, que não fizeram sucesso ou simplesmente deixaram de ser vistos. Abusando da mitologia e do extenso catálogo de personagens da Disney, Spector trouxe vários ícones do passado de volta em uma aventura verdadeiramente épica que certamente fará justiça ao legado de Walt Disney.


Coisas que foram esquecidas

O grande feiticeiro Yen Sid (do filme Fantasia) concebeu um mundo de papel e caneta para todas as “coisas esquecidas” — as criações de Walt Disney que foram rejeitadas ou simplesmente deixadas de lado. Este mundo, inspirado nos parques temáticos da Disneylândia, aparece na forma de uma detalhada maquete no laboratório de Yen Sid. Certo dia Mickey, o aprendiz de feiticeiro cuja curiosidade supera o bom senso, resolve explorar o universo criado por Yen Sid.

Mickey gosta tanto da brincadeira que resolve criar o seu próprio “mundo de papel”. Porém, algo sai errado e Mickey acaba libertando uma nova versão do temível Mancha Negra e, na tentativa de encobrir seu erro, acaba causando ainda mais confusão ao derramar solvente (e o Mancha Negra) em cima do “mundo de papel” de Yen Sid. Achando que tudo estava resolvido, Mickey vai embora, todavia, mal ele sabia que o Mancha Negra invadira o “mundo de papel” e estava destruindo tudo que encontrava pela frente, colocando em risco todos os moradores do universo das “coisas esquecidas”. Muitos anos depois, Mickey — que já havia se esquecido do incidente — é sequestrado pelo próprio Mancha Negra e levado para a Cartoon Wasteland, dentro do “mundo de papel”. Agora, Mickey deve reparar o seu erro, salvando todas as “coisas esquecidas” e reconstruindo o que foi apagado pelo Mancha Negra.


Disneylândia

A jogabilidade promete ser tão versátil e inteligente quanto a trama. Cada área contará com uma série de missões no estilo encontre e retorne — tudo para que o jogador possa conhecer detalhadamente os níveis e praticar suas habilidades de ação/plataforma. Entretanto, tudo fica mais interessante com a introdução de um elemento diferente, o pincel mágico. A ferramenta utilizada por Mickey permite que ele interaja diretamente com o cenário, criando novas estruturas ou apagando objetos e até mesmo personagens da cena.
Além disso, cada mundo é interligado por miniestágios no melhor estilo side-scroller 2D — estilizados segundo clássicos curta-metragem em preto e branco da Walt Disney Studios, como Steamboat Willie. Segundo Warren e a equipe de desenvolvimento, o jogo mantém apelo mesmo depois de terminado. Primeiro, porque existe uma série de objetivos secundários que — incluindo 105 alfinetes que devem ser coletados para desbloquear conteúdos extras. Além disso, o título possui um sistema de moralidade que influencia no andamento e desfecho da trama, assim, a forma como você joga rende uma experiência única a cada partida. Disney Epic Mickey está agendado para o dia 30 de novembro, com exclusividade para o Nintendo Wii.

---