Análise: L.A Noire
Sáb Jul 02 2011, 00:59
Análise: L.A Noire
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Desenvolvedor: Rockstar / Team Bondi
Produtor: Rockstar
Engine: Engine Próprio (in house)
Diretor / Escritor: Brendan McNamara
Plataformas: Xbox 360, PlayStation 3
Data de Lançamento: 17 de Maio, 2011 (EUA) / 20 de Maio, 2011 (EUR)
Número de Discos: 01 BluRay (PS3) / 03 DVD (Xbox 360)
Gênero: Ação / Aventura / Sand-Box
Modos: Singleplayer
Censura: M (18+)
Línguas: Inglês (Audio) / Inglês, Francês, Espanhol, Alemão, e Italiano (Legendas)
Release: Release Particular, Region Free, sem AP2.5, Wave 11
ABGX ( Discos 1, 2 e 3):
- Spoiler:
Introdução
A cidade de Los Angeles do final dos anos 40 tinha uma aura mágica:
pessoas de todos os EUA chegavam lá atrás de fama e sucesso nos filmes
de Hollywood. Assim como qualquer lugar, Los Angeles tem seus problemas.
Por trás de toda a magia dos estúdios existe um lado maligno, com
crimes de todos os tipos – indo de um simples atropelamento até
assassinatos em série. “L.A. Noire” transpira glamour, perversão, amor e
ódio. O resultado é algo único, encantador e vibrante.
A Rockstar (empresa que criou a série “Grand Theft Auto”) resolve sair
do lado do crime e coloca o jogador na pele de um policial em “L.A.
Noire”. O jogador vai investigar crimes na cidade de Los Angeles dos
anos 40 seguindo a linha de filmes policiais da época. Para isso será
necessário coletar provas e pistas nas cenas de crime, interrogar
pessoas e, quando necessário, perseguições no meio da cidade.
O game impressiona pela qualidade da animação dos rostos dos
personagens, que são representados por atores de Hollywood, como é o
caso de Aaron Staton, que interpreta o detetive Cole Phelps, o
protagonista dessa aventura.
Pontos Positivos
- Não é um "GTA" nos anos 40
É necessário observar que “L.A. Noire” não é um GTA nos anos 40. Por
mais similar que se pareçam, esse não é um game de tiro em terceira
pessoa com mundo aberto. Sim, o jogador tem a portunidade de circular
pela cidade de Los Angeles livremente, conhecer pontos interessantes,
fazer missões paralelas e afins, mas aqui Phelps é um cara “do bem” e
não vai sacar seu revólver e sair disparando no meio da rua sem ser
extremamente necessário.
Além disso, há penalidades ao sair dirigindo como um louco ou ferindo
pessoas. Ou seja, tire essa ideia da cabeça, pois não vai ser possível
sair causando o caos na cidade a seu bel prazer. Mas veja que isso não é
um ponto negativo, pois faz parte da experiência que a Rockstar quer
passar para o jogador e se encaixa perfeitamente com o contexto do jogo. - O corpo não mente, mas engana
A principal atração de “L.A. Noire”, além de sua ambientação, é a forma
que ele funciona. Esse é um game que lida com a procura de pistas,
intuição e a percepção do jogador. Você deve procurar por evidências em
todos os cantos, e assim ter pistas para descobrir quem é o assassino.
Uma das principais características do jogo está na forma que o jogador
interage com outros personagens do game, principalmente na hora de
interrogá-los. Phelps tem três formas de abordar o entrevistado:
acreditar, duvidar ou acusar de mentir. Para chegar a essas conclusões é
necessário ficar de olho nas expressões faciais do entrevistado e
analisar sua atitude, pois tudo é representado nos mínimos detalhes.
Geralmente as pessoas não se sentem confortáveis em mentir para um
policial, e isso pode ser analisado pelo seu comportamento evitando, por
exemplo, o contato direto dos olhos, engolindo seco ou um sorriso
sarcástico no canto da boca. Só que se fosse simples assim não teria
graça.
É preciso analisar também a circunstancia e o estado de espírito que o
entrevistado se encontra, pois nem todas pessoas conseguem ser diretas
quando recebem uma má notícia. Um bom exemplo disso é uma jovem garota
que acaba de descobrir que a mãe morreu. Como ela está em estado de
choque, dificilmente ela vai dar respostas sólidas. Isso vai criando uma
complexidade cada vez maior conforme Phelps vai subindo na carreira.
Caso você esteja em dúvida, pode usar a intuição, habilidade que pode
indicar quais são respostas certas e quais as pistas provam que o
entrevistado está mentindo. Esses pontos de intuição são liberados
conforme você faz as perguntas certas e dão uma dinâmica de evolução
essencial para o game.
Mesmo que o jogo tenha uma linearidade, ela não é tão rígida quanto
parece, pois cada pessoa joga e encara os fatos de uma forma muito
particular. Isso proporciona experiências distintas para diferentes
jogadores e que pode gerar discussões interessantes sobre as formas que
os casos foram resolvidos e que definitivamente modifica a forma de se
fazer a narrativa de um game. - Missões paralelas não atrapalham
Além de investigar os grandes crimes, Phelps tem muita coisa para
fazer, como ajudar a força policial a impedir um homem de se jogar do
alto de um prédio, ou interromper um assalto a uma joalheria.
Essas missões paralelas são apresentadas quando você anda de carro e
recebe um chamado no rádio do carro patrulha. Cabe ao jogador decidir se
vai atender a esse chamado ou não. A parte importante é que essas
missões podem ser apreciadas depois de terminar o modo de história, o
que é um ponto positivo para quem é disperso e perde o foco com diversas
possibilidades à disposição.
Além das missões paralelas, existem tarefas como coletar rolos de
filmes ou visitar pontos turísticos da cidade e outras atividades à sua
disposição. Ou seja, mesmo com a ausência de um modo multiplayer, existe
muito que se fazer após terminar o jogo. - Ambientação de primeira
Uma das coisas que mais impressionam é a ambientação de “L.A. Noire”,
que consegue fazer com que o jogador se sinta na cidade de Los Angeles
dos anos 1940. Os prédios, as ruas, os veículos, propagandas,
figurino... tudo está lá para fazer você acreditar que vive nessa época.
E se você é fã de filmes noir, tem a opção de jogar em preto e branco.
Ao entrar em um bar ou no carro você vai ouvir as músicas da época,
principalmente o jazz e o blues. Em resumo, o Team Bondi conseguiu
captar o espírito e transmiti-lo para o jogador de uma forma sem igual. - Ação na medida certa
Mesmo não tendo foco na ação, esse é um elemento muito bem explorado e
mostra a qualidade típica da Rockstar. Existem cenas de perseguição que
são ótimas e emocionantes, os tiroteios são bem planejados e intensos,
contando inclusive com a chegada de reforço policial para ajudar o
jogador a eliminar os bandidos. Claro que esta parte não é perfeita e
possui alguns problemas técnicos que não atrapalham a experiência de
jogo.
Pontos Negativos
- Impossível cortar partes já vistas
Por mais que o jogo tenha muitas coisas boas, é preciso um olhar
crítico para perceber que ele não é perfeito. Um exemplo disso é que
algumas cenas não podem ser cortadas, mesmo aquelas que já foram vistas.
E isso pode ser um empecilho para os caçadores de Conquistas e Troféus,
pois em missões mais avançadas as cenas de corte vão ficando cada vez
maiores e mais frequentes. - Movimentação artificial
Se por um lado a animação facial é perfeita e sem nenhuma ressalva, o
mesmo não pode ser dito da atuação corporal dos personagens, que é dura e
até robótica em algumas ocasiões. É estranho ver uma cabeça tão
perfeita em um corpo que parece uma marionete.Imagens[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Fonte: Uol Jogos e Forumxbox360
Re: Análise: L.A Noire
Sáb Jul 02 2011, 09:34
Nossa veio , esse jogo deve ser irado , muito ação e aventura ne um mesmo jogo só.
Re: Análise: L.A Noire
Sáb Jul 02 2011, 11:14
Fulan , poderia postar algumas imagens pra gente ver como é +/- ?
É que só tem essas imagens do system e nem deu pra ver como é o jogo direito ..
Embora a análise esteja super completa .
É que só tem essas imagens do system e nem deu pra ver como é o jogo direito ..
Embora a análise esteja super completa .
Re: Análise: L.A Noire
Seg Jul 04 2011, 19:12
Pode deixar que eu irei completar.
valeu pelo aviso, realmente tá faltando isso ;D
valeu pelo aviso, realmente tá faltando isso ;D
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